26.9.09

"Giz" - Giramundo Teatro de Bonecos



"Giz" - Giramundo Teatro de Bonecos
Upload feito originalmente por Liliane P.

Espetáculo do Giramundo de 1988
Direção: Álvaro Apocalypse
Direção de Remontagem: Beatriz Apocalypse

"Giz é voltado para adultos e crianças, e é um dos espetáculos mais curiosos já criados pelo Giramundo: não há linearidade de roteiro, o texto é composto por uma sucessão de situações isoladas e, aparentemente, sem ligação entre elas. Estas pequenas histórias ocorrem em torno de uma família típica, onde pessoas nascem, pessoas morrem, em um processo incessante, perturbador e freqüentemente cômico. Um tênue fio condutor liga as cenas: o abandono.

Os bonecos do espetáculo são grandes, quase todos maiores do que os próprios manipuladores, e trazidos ao palco suportados por cabides de madeira, sugerindo uma condição de dependência e submissão. A técnica foi criada por Álvaro Apocalypse. Não são humanos, nem animais: são seres caricaturais, e, como toda caricatura, apresentam traços grotescos e exagerados. Trazem, também, mecanismos de manipulação frouxa, gerando um padrão de movimento peculiar. Os bonecos de Giz são totalmente brancos, assim como os demais elementos cenográficos, tornando-se suporte para recebimento de luz colorida.

Giz foi remontado em 2008. Durante o processo de readaptação, o Giramundo utilizou os desenhos e a concepção originais criados por Álvaro Apocalypse, porém fez atualizações técnicas e estruturais nos projetos, colocando-os a par das inovações e soluções encontradas pelo grupo nos últimos anos. Para esta nova montagem, os figurinos dos marionetistas foram especialmente desenhados pelo estilista Ronaldo Fraga."(*)



Veja mais imagens sobre o espetáculo captadas por Liliane P. no flickr dela, clica aquí.

Mais coisas legais sobre a produção dos bonecos do espetáculo nesta postagem do Blog do Giramundo.

(*) Informações retiradas de release do espetáculo encontradas aquí.

A Fraternal Companhia

Blog recente deste povo teatral Rio-baiense.



"A primeira Fraternal Companhia foi fundada em 1545 em Pádua, na Itália, sendo seu estatuto o primeiro registro conhecido de formação de uma trupe de comedia dell’arte. Além de marcar o início das atividades de profissionalização dos atores no Ocidente, a companhia exemplifica, de maneira inequívoca, a junção entre vida e obra dos artistas que a compunham, na medida em que a expressão “comedia dell’arte” refere-se não apenas a um oficio como também à elaboração de produtos estéticos por estes profissionais.A nossa companhia foi fundada séculos depois, em 2007. A apropriação do nome da antecessora italiana deveu-se não apenas, obviamente, ao desejo de produzir teatro em uma estrutura grupal e fraterna, como também remete a duas crenças que norteiam nosso trabalho: a de que a prática e a teoria caminham juntas, bem como a de que o diálogo com a tradição é um caminho fecundo para a produção teatral contemporânea.Tais certezas surgem de nossa trajetória como pesquisadores, com mestrados e/ou doutorados relacionados a temas da história do teatro brasileiro (que ensejaram a criação do Grupo de Pesquisa Tradição e contemporaneidade no teatro brasileiro), bem como da atividade de professores da graduação e da pós-graduação na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Nosso primeiro espetáculo, Uma por outra – histórias de Arthur Azevedo, confirma não só o interesse pela pesquisa sobre o trabalho do ator e a obra (ainda não suficientemente conhecida e valorizada) de Arthur Azevedo, como nos dá a alegria de produzir teatro com companheiros queridos."

Angela Reis, Daniel Marques e Renata Cardoso


11.9.09

Resultados animadores

Encontrei estes vídeos postados recentemente no blog do Jorge Miyashiro. São entrevistas feitas por ele com bonequeiros que resolveram continuar a arte dos pais. Já são caras conhecidas. Encontrei o Lucas Mattana e seu irmão em uma oficina que ministrei, ainda com A Roda, pelo Palco Giratório, em Curitiba.

2.9.09

Mundo de madeira


Matéria sobre o percurso de Olga Gomes, diretora artística da Companhia A roda de teatro de bonecos na revista MUITO do Jornal A Tarde. Clica aquí.