13.5.10

O Pássaro do Sol

Nosso primeiro espetáculo de animação de sombras,
um conto da poetisa baiana Myriam Fraga.
Estréia: 4 de junho.




Os animadores: Ubiratã Trindade, Maíra Valente, Janaína Carvalho e eu.





Olga Gomes, a diretora.











Corpo


"O corpo, esta ilusão,
A transparência onde o tempo se inscreve,
A esculpida relembrança — o não vivido.
O corpo, este completo desfrutar-se, onda, peixe, sereia, de barbatanas selvagens como facas.
Corpo — o corpo, território do nunca, inigualável país do meu espanto.
De todos os espantos. (des)encontros, naufrágios, precipícios.
Pássaro-fêmea, carne colada em moldura, pele, poro."

Myriam Fraga

O Pássaro do Sol - Ficha técnica

Texto de Myriam Fraga
Direção, adaptação e bonecos de Olga Gómez
Direção de cenas e narração de Osvaldo Rosa
Coordenação de animação e cenários de Fabio Pinheiro
Direção musical e execução de Uibitu Smetak
Atores-animadores: Fabio Pinheiro, Ubiratã Trindade, Janaína Carvalho e Maíra Valente
Produção executiva de Kátia Najara
Projeto e execução de cenotecnia da Miniusina de Criação
Fotografias de Márcio Lima
Coordenação geral e desenho gráfico de Marcus Sampaio

Contato: arodateatro@gmail.com

8 comentários:

Analu Alves disse...

Que lindo!
Quando e onde poderemos assistir?
Beijos... Analu

gloria disse...

passei por aqui e me re-encantei. Muito belo o poema de Myriam Fraga.

"Corpo — o corpo, território do nunca, inigualável país do meu espanto".

O corpo, esse lugar que se ultrapassa.

bj

Raiça Bomfim disse...

Infelizmente não vai ter mais, meu bem. Mas em setembro teremos a segunda edição do projeto com um experimento diferente.

Saudade de você, meu véio. Dia desses te cato pra falar da vida e da arte.

Viva são joão!!

Vampira Dea disse...

Parece ser maravilhoso, vou.

Genifer Gerhardt disse...

Que belo..
Que belo!

Drica Rocha disse...

Lindo, lindo, lindo!!! Adorei O Pássaro do Sol!!!

Vocês continuam em cartaz?

beijo grande,

Drica.
http://sotao73.blogspot.com

Andréia Carvalho Gavita disse...

A pureza do espírito sem a ingenuidade da carne. Um corpo/deus/teatro.

Raiça Bomfim disse...

Foi uma gota de beleza que molhou os tesos de minh'alma.