27.2.07

Aquí onde tudo silencia




A alma é o pássaro de asa quebrada nua de penas.
Seu canto ecoa sem destino, reverbera nas rochas
a resposta presumida na pergunta que não questiona.
Não voltará para casa. Seu ninho, o vento espatifou
Dos mil gravetos catados preciosamente
Resta esse, agudo, no qual espera ver brotar algo verde.
Permanece sépia, pois é de memória que se constitui.

3 comentários:

Wagner Marques disse...

Drummond comentará por mim:

"O pássaro é livre na prisão do ar,
a alma é livre na prisão do corpo,
mas estar livre, é mesmo estar
morto".(Liberdade)

adorei... "canto ecoa sem destino", demais mesmo.

Abração, cara!

Cristiano Contreiras disse...

É de memoria que se absorve o inevitável sentir..

Unknown disse...

oiiiiii
achei superinteresante o sue blob......
conrinue assim .....