8.2.11

Entrevista de Katiane Negrão do Grupo Tato sobre o espetáculo "Tropeço"

"Quando pensamos em drama ou comicidade, não soubemos escolher. Queríamos algo profundo, poético, mas que também possibilitasse o riso. Quando os tecidos sobre as mãos nos inpiraram duas velhas começamos a improvisar pequenas cenas que velhas poderiam fazer, e que ainda pudessem ser feitas com uma mão sem que a pltéia sentisse falta da outra mão. Estas pequenas ações foram nos dando material para definir suas personalidades até que escolhemos que tipo de relações elas teriam, e escolhemos ser uma casal homossexual. E percebemos que estávamos tratando de um assunto, ou melhor, dois assuntos em um, muito delicado a homossexualidade na velhice. Não queríamos cair no ridículo, na tiração de sarro, quisemos realmente tratar o assunto com delicadeza e bom humor, e vimos que o mais importante que estávamos falando era do amor entre duas pessoas e não importava de que sexo elas eram."

Um comentário:

Jeferson Torres disse...

Venho aqui publicar meu sincero agradecimento pela vinculação da entrevista que Katiane Negrão me concedeu. De fato o espetáculo apresentado pela Cia Tato muito me surpreendeu, e foi um privilégio ter tido com Katiane uma conversa tão agradável a respeito de seu trabalho.

Aproveito para parabenizar o blog e desejar força àqueles que, como nós, estimulam o estudo das artes cênicas num país que carece não só deste tipo de alimento. Mantenhamos contato.
Forte abraço !