ninguém é mais que a espera num porto de partida ninguém é mais que o anzol entre o peixe e a isca no lamarão que bordeja entre o gôzo e o ataúde ninguém é mais que uma vida entre a gávea e a quilha entre o leme e o timão ninguém é mais que uma ilha
É Raiça, fiz uma brincadeira com o problema do discurso e pra quem ele é feito, você entendeu; era um problema pra Sá Carneiro também (em relação a Fernando Pessoa). Estar reduzido pelo olhar do outro, e acreditar nisso, é mesmo triste tanto quanto fingir ignorar esse olhar e pretender ser mais |(e Adriana Calcanhoto não ajudou nada, só fez enterrar mais o tal Sá Carneiro na ridiculez). Credo! É horrível viver em função do outro. Como você diz e é necessário mantrificar: Pureza!
3 comentários:
É seu? LIndo.
Uma ilha ou "qualquer coisa de intermédio". Não ser mais que algo talvez não seja tanto problema, o problema é ser tão qualquer coisa. Sei lá.
A consciência da morte e sua materialidade têm rondado meus dias, minhas noites, minha família.
Belo!
É Raiça, fiz uma brincadeira com o problema do discurso e pra quem ele é feito, você entendeu; era um problema pra Sá Carneiro também (em relação a Fernando Pessoa). Estar reduzido pelo olhar do outro, e acreditar nisso, é mesmo triste tanto quanto fingir ignorar esse olhar e pretender ser mais |(e Adriana Calcanhoto não ajudou nada, só fez enterrar mais o tal Sá Carneiro na ridiculez). Credo! É horrível viver em função do outro. Como você diz e é necessário mantrificar: Pureza!
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